Eu estou aqui, parada na beirada da cama, no limite dos meus pensamentos. Sem saber por onde começar. A cama está vazia. Nela cabem três de mim. Nem uma de mim sequer está completa, quem dirá outras duas. E como se já não bastassem os meus tropeços, como se já não pudesse onde mais errar, estou aos prantos, esperando um sinal de vida, qualquer palavra minha preenchida de coragem pra me tirar deste buraco.
Não sei se ainda tenho algo mais a perder, algo que fizesse sentido. Eu não sei mais se posso amar, mesmo sendo em vão. Cá estou. Aos pedaços, querendo juntar os cacos, tomada de vergonha e arrependimento pedindo por favor para que ainda me ame. Por favor...
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