Era aquele vazio insignificante deixado por você que me levou alguma parte, iguais as outras partes de todos os outros moços e moças, visitantes ou passageiros na vida.
Teria existido aquele tempo suficiente pra me dissolver e tranquilizar, mostrando o caminho a ser seguido sem a sua pessoa.
E quando sobrava tempo você viria me assombrar. Mas quão duros são os resquícios de algum passado. Desde que achei que quisesse voltar, o meu espírito já não existiria no mesmo lugar. Os meus braços estiveram exaustos e passei a trancar meus lábios. E meus ombros caídos duravam o percurso do meu trajeto cabisbaixo. Ainda desejei uma presente surpresa em seus olhos que sugavam os meus. Todo esse tempo em memórias fracassadas me trouxeram de muito longe à um lugar novo, onde tudo é como deveria ser, tudo está em seu devido lugar, e eu estou onde sempre deveria estar.
Não há porque escrever, de você não sobrou nada. Nem seus olhos, nem seu modo como dizia 'amar'.
Nenhum comentário:
Postar um comentário