"A diferença entre a vida e a arte é que a arte é mais suportável." Bukowski

domingo, 3 de outubro de 2010

Sou. São somas. E nós somos. Somas da vida.

Hoje, eu não tenho medo de dizer. Hoje, eu não tenho medo de fazer. Eu já menti, enganei. Fui orgulhosa, tive medo, me arrependi. Aprendi a perdoar e a aceitar. Fui teimosa, rancorosa. Hoje arrisco.

Não penso em magoar. Sinto a tristeza e de todas elas, mais do que de todas, a dor. Anseio por vida. Vida realmente vivida, sem horas perdidas e desejos em vão. Espero alcançar a paz, cultivá-la enquanto há mais do que já exista tão pouco em meu coração.
Amei. E não amei em vão. Amei, realmente como tudo o que pude amar. Como tudo o que pôde doar o meu pobre coração.
Não me envergonho. Este pouco e muito que sei de mim sou mais um pouco em minha vida do que a vida teria sido em vão.
Neste momento me conheço então. Mais alguns anos se passarão. Mais descobertas e transformações virão.
Nos enxergarmos como somos, é o que penso estar mais perto da realidade. Da minha realidade, do que sou, do que então sou e manifesto. Do que o mundo pode conhecer tão bem quanto eu. Do que você pode se aproximar, explorar, conhecer, gostar ou não e ver que eu sinto o que você sente, que eu sou o que você pode ser e vice-versa, que nós podemos em tudo fazer, estar e ser. Que nós existimos e sentimos as diferenças que existem em nosso Ser.





 
 
Louise Martins.

Um comentário:

Bruno Paiva disse...

Bravo. Você parece estar passando por uma fase interessante em sua vida, meu bem.

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