Me deixa descansar. Agora, me deixa em paz, por favor. Quero ficar em paz, comigo, sozinha e feliz.
Sem saber o quão terrível, triste e ruim poderia ser um fim, por deixar restos que não quiseram ir embora junto com você é que eu me encontro aqui, na metade do caminho, de metades esperança e fracasso. E do tanto, o muito, o grande, o maior, o imenso, o limite, o tudo, que pude viver, o todo que puder experimentar, quis mais, mais e mais. Acabando com algo resumido em nada, praticamente nada.
Sinto ódio e não tenho medo de dizer nada, nada mesmo. Ainda que o ódio possa tentar tomar conta de mim eu sinto o amor, eu sinto muita saudade e me sinto infeliz por isso. Por mim, pela incapacidade que não me deixa apagá-lo, que não me deixa esquecê-lo, que não me deixa em paz.
Eu quero paz, me dê paz. Se você foi verdadeiramente capaz de me dar amor, agora me dê paz, eu preciso. Preciso muito, mesmo.
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