(...)Deixe o céu desmoronar em nossas cabeças, e a aquelas gotas d'água procurarem por algum abrigo. Queira ser sua outra metade e encontre mais duas metades iguais as que você possui. Enlouqueça por achar que vive todos os dias como se fossem dias iguais; sem cheiro, sem toque e sem sabor. Dias, são dias, e um pouco de loucura colore o caminho de volta para casa.
Deixe-a trocar metades, a vontade evita futuras angústias. Daquelas em que se pensa em fazer de tudo pra que o tempo nos devore com a mesma vontade que temos de engolir o tempo que perdemos. Como se rasgássemos a página, ou usássemos a borracha até que a folha se rasgue...
Deixe-o temer.
Suar as mãos, sentir o coração pulsar,
a estancar o sangue, à cabeça parar.
Faça-o escutar e pensar.
Ele não tem cara, não sabe falar.
Chega de mansinho até nossa timidez
e nervosismo provocar.
Seja paciente, pois ela, indecisa ora vai embora
mas continua batendo palmas e desejando que em você,
possa sempre estar.
Essa espécie de paraíso não tem nome.
Descostura as cicatrizes,
esfrega os olhos cansados
e nos faz pensar o quanto feliz se sente,
por com ele poder estar, debruçada na mesa esperando alguém,
contigo chegar.
Liberte certas vontades, e grite quando menos esperar.
Venha garota triste, deixe o amor existir,
para com ele estar.
Trazendo palavras, aflorando sentimentos bonitos,
à ponto de nos fazer chorar.
Louise Martins.
Nenhum comentário:
Postar um comentário