Querendo crer no que era tão próspero, viu-se diante de situações. Certas ou não, cabiam ao feitor de tudo aquilo que ocorria, saber-se colocar em situações que para si mesmo, não deixariam evidências. Deixando de lado pensamentos alheios e crendo no que lhe fazia concretizar as tais idéias de forma ilegal ou subjetiva, tapava os olhos para o que não lhe havia acontecido por lembranças se quer agradáveis há tempos atrás. Tempos difíceis, confusos demais para enfrentar de cabeça erguida não desistindo jamais de ser feliz. Ser feliz com a própria vida. Aquele estado de espírito que lhe dava ânimo, brilho nos olhos e vontade de começar tudo novamente. Como se a fase de buracos e pedregulhos na estrada da vida à não deixasse tropeçar e cair permanecendo ao chão. Buscando conselhos e aceitando que eles poderiam ser uma forma nostálgica de relembrar da insensatez, ingenuidade e ignorância vividos de maneira tão estúpida, que seguir em frente de volta à busca de si mesmo era o mais óbvio e objetivo. Porém por caminhos mais fáceis; que lhe davam mais conforto por saber que viveria as consequências. Consequência. Não quis vê-la, nem ligou pra ela quando se tornou boa, ruim, ou correta.
O convívio social se tornava mais fácil, portas se abriam e finalmente achou que as respostas que a vida lhe dava seriam mais positivas que negativas. Me encantou tua arte, me fez sorrir teu sorriso e compartilhou tudo o que me causava interesse.
Em meio tantas luzes, tantas amizades, não poderia imaginar nunca que esta por tão envolvente e encantadora, se tornaria a chama mais forte e a mais fácil de se apagar. O vento da vida levara nossos segredos, sonhos e talvez desentendimentos. Levara tudo. Menos a melodia francesa, cigarros, risadas e cafés.
Com o tempo passa. A natureza do homem e o vento vão esculpindo a verdade que por enquanto é inaceitável e invisível à certos olhos.
Pois realmente, não se pode confiar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário